Nem sei mais por onde começar quando se trata de escrever sobre você. Na verdade eu nem sei mais se vale a pena escrever tanta tolice pra alguém. Eu só fico aqui, me perguntando todos os dias se vale a pena insistir num sentimento que eu sei que não é mais recíproco, se é que um dia foi. Eu só sei que ainda te amo e que ninguém nunca conseguiu preencher o vazio que você deixou em mim.
Eu continuo aqui, ouvindo as nossas músicas e me recordando de cada sorriso teu... É meio insano pensar que depois de tudo esse sentimento continua aqui. Eu continuo te amando de janeiro à janeiro, de verão à inverno, de domingo à domingo e sempre que a saudade aperta eu começo a escrever os meus clichês. Quero me perder no seu abraço apertado todos os dias da minha vida até o mundo acabar, porque eu sou teimosa e não tenho medo de quebrar a cara de novo.
Você é durão e grosso por fora, mas é frágil por dentro e sente muita coisa aí também, não sei se é por mim, mas sente. Eu sei que você não enfrenta o mundo ao meu lado, não por falta de coragem, porque isso você tem de sobra... Mas por falta de amor. Posso até está enganada, mas essa é a única coisa que você me transmite, espero que esteja certo da sua decisão agora, enquanto ainda está perto de mim.
Porque quando fizer aquela viagem e perceber que não vai me ver por muito tempo, pode ser tarde.
Eu escrevo tudo atrapalhado mesmo, e sou toda atrapalhada porque foi você quem me deixou assim. Espero te esquecer um dia e que esse dia chegue logo, porque eu não aguento mais a certeza desse amor vivendo em mim, sem eu poder vivê-lo.
Carol Matos
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